Uma coisa que chamou muito a atenção de todos sempre foram os espaços públicos, de lazer e entretenimento… “gostei da Praça do Cidadão” “do Skate parque para praticar skate”, “da praça do cidadão que tem Wifi grátis, aqui não tem” “do (projeto) Jovem de Expressão”, “dos grafittis (na praça)”, “das oficinas de dança” (referentes à Ceilândia) “de ver as praças”, “das praças de encontro”, “do parque arrumado e bonito” (referentes à Vila Planalto) “parquinho”, “a cada quadra uma área de lazer” (referentes à Asa Sul)…
Também sempre demonstram seu apreço pelas áreas verdes “eu gostei das variedades de plantas”, “da variedade de árvores”, contrastando com a realidade local. Quando lhes foi perguntado “o que tem lá que não tem aqui?”, com relação à visita para a Asa Sul, a maioria respondeu “árvores lindas”, “horta comunitária”, “plantas”, “áreas verdes”, “plantinhas”… seguidos de respostas com relação à existência de duas escolas dentro de uma só quadra residencial e da tranquilidade do local: “escolas próximas de suas casas”, “escolas perto dos prédios”, “respeito”, “tranquilidade”, “harmonia”. Já para a pergunta inversa “o que tem aqui que não tem lá?” a maioria das repostas teve relação com violência “violência”, “guerra entre gangues”, “brigas”, seguidas por “lama”, “poeira”, “lixo pelas ruas” e “escolas longe e sem qualidade”. Uma percepção interessante foi a de que, apesar de todos esses recursos, eles não viram ninguém nas ruas da Asa Sul, enquanto na Estrutural não há tanta presença do Estado mas as ruas estão cheias de gente: “aqui tem gente”, “tem mais movimento”.
Nos próximos posts continuaremos com as nossas reflexões…