Aconteceu no último dia 12 de agosto, reunião de construção do GT de Cultura do Movimento Nossa Brasília. Com o objetivo de articular movimentos e ocupações culturais do DF, bem como incidir na política e fomentar espaços de formação, várias entidades e agentes culturais e quebradas marcaram uma ‘preza’.
Os conselhos de cultura de Santa Maria, Samambaia e Recanto das Emas, organizações do Hip Hop como ONG Família Hip Hop, ONG Vila dos Sonhos e Nação Hip Hop, produtores culturais, DJs, grafiteiros e grafiteiras, INESC e Movimento Nossa Brasília somaram forças nesse Grito.
A reunião teve início com o mapa da memória, onde cada participante apresentou-se a partir de sua origem, ou seja, antepassados. “Cultura é muito mais que um espaço físico. É um espaço de memória, de militância, de história. É olhando pra esse mapa, pro que a gente é, que eu convido a gente a pensar o GT de Cultura” reflete Markão Aborígine, animador do GT de Cultura.
Ao discutir o Direito à Cidade e à Cultura, os presentes refletiram sobre a necessidade de se apoderar e descentralizar as políticas culturais do DF. Uma das tarefas pensadas seria conhecer e acompanhar o orçamento, com o compromisso de se realizar formações política e orçamentária dos Conselhos Culturais, tornando este um espaço combativo. O grafiteiro Corujito ressalta a importância de mapearmos as Ocupações e Pontos de Cultura autônomos do DF, pois a agenda “formal” já possui seus devidos registros.
Além de apontar um Encontro de Planejamento para o dia 28 de agosto, foi firmado compromisso e prioridade desta reunião em articular uma Escola de formação aos Conselhos de Cultura, agentes e organizações culturais de forma popular (educação popular) a exemplo da experiência da Escola de Formação do Hip Hop, projeto do Coletivo ArtSam e ONG Família Hip Hop, além disto, incidir na Frente Parlamentar em Defesa do Hip Hop e Arte de Rua.